Seguras a minha mão na tua mão
enquanto me perco nas ruas desta cidade. Movimentos e gestos de gente que perduram no
tempo, que se suspendem em mim mesmo depois da sua passagem. Sinto-te no toque
de mim de cada vez que respiro, em tudo o que ouço, em tudo o que sinto e em cada quase palavra que profiro e em todos os momentos em que me movo.
Aconteces em tudo o que existe em torno de mim. Sinto-te com a certeza
das coisas que são em si mesmas nos momentos em que as vivemos e aqui estás tu
sem, na verdade, estares. És a parte de mim que eu não posso, nunca, ignorar. É
como se estivesses sempre, em cada passo do meu caminho, a segurar-me nos dedos
da tua mão.
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