Seguro vidros nas mãos fechadas. Só
até deixar de sentir. Só até o sangue começar a cair.
Seguro as palavras mastigadas no vento
imolado na sensação da chuva que vai começar a cair. Só até a chuva começar a
cair.
Seguro os gestos em abulia e temo
o que vai começar a cair. Só até o que vem começar a cair.
Depois posso respirar.