De novo a náusea a acariciar-me a
angústia. Eleva-se por dentro do corpo e invade a inteira dimensão da pele. Expira
de cada vez que inalo o ar apodrecido em redor desta areia. O mar parou. Não se
move. Eu parei. Nada se move. Não consigo dormir. Não encontro lugar onde
guardar a minha raiva. Consumo-me por dentro. Devasto-me na acidez da contrariedade
e desisto. Olho de frente o mar parado e desisto. Conto até três e desisto. Expiro
e desisto. Cesso. A angústia a acariciar-me na náusea. Termino enquanto sonho
com o mar.
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