o tempo escorreu-me dos dedos hoje.
não segurei nem uma parte.
deixei tudo cair como se a gravidade fosse a lei mais forte a reger o este espaço.
depois do fumo que me cobriu a vontade hoje não encontrei a porta daqui. tacteie com todo o cuidado, gentilmente, todas as partes das paredes em torno do meu corpo e não encontrei a porta.remeti a minha necessidade de fuga ao saber dos condenados e permiti que o resto do tempo me atravessasse as mãos. assim. como se nada fosse.