em todos os gestos, minha ideia de mim desfaz-se no ar.
tenho pouco que esperar deste lugar. pouco por que aguardar.
tenho a náusea a navegar-me a alma. a segurar-me na pele. a dilacerar-me por dentro.
reside uma quase total inexistência e mim. um pensamento único invade-me cada momento do tempo e furta-me o espaço de outro caminho.
tremo de frio enquanto lá fora não chove e tudo parece arder.
estou a desfazer-me por dentro. doí-me a náusea inteira dentro de mim.
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