20/10/2009


Fecha-me no lugar errado de mim.
Encosta-me à parede e diz teu nome.
Repete o acto de chover assim que teus pés nus tocarem na minha terra.
Não respires.

Olha-me nas costas
e sente as feridas a fecharem sobre o sal.
Respira-me no nome e remete o resto ao segredo que vem com as coisas
que se não podem dizer.

Deixa que o som que faço a respirar não te doa.
Nada tem que te doer.
Se não dançares mais sob as sombras poderá ver o que eu vejo
daqui.

Não respires.
Fecha-te no lugar errado de mim.

Sem comentários:

Enviar um comentário