Leva-me pela mão mas não te
chegues demasiado perto.
Diz-me tudo o que tens a dizer sem que eu te oiça.
Toca-me
profundamente quando eu me virar de costas.
Encosta tua alma à minha quando eu
adormecer.
Grita-me ao ouvido tudo o que te leva a partir quando eu fechar os
olhos.
Respira-me na pele quando eu não já não estiver.
Dança em mim enquanto
eu corro.
Toca-me de cada vez que te sentires a morrer e eu seguro-te nos dedos
sem te deixar cair.
Conta-me, em segredo, as alucinações que te invadem a alma
quando não estás a dormir que eu silencio a dor.
Leva-me pela mão que eu não
te deixo cair.
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