encontro teu corpo no embate do asfalto e sinto vontade de chorar.
oiço as vértebras a quebrarem, uma por uma, e sinto necessidade de gritar.
seguro nos dedos a tua agonia e fecho os olhos
para te não ver.
lambo o sangue na estrada quente e compreendo tudo o que terminou aqui.
inspiro a náusea, inteira dentro do meu corpo, e deixo-a cair sobre a tristeza infinda.
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