Ensaio a continuidade dos gestos
no contraponto da exaustão.
Devasto a fraqueza na ilusão de
que é possível chegar um pouco – nem que seja apenas um pouco – mais longe do
que o aqui.
Confronto a imagem no espelho e
recuso a sua agonia. Recuso a sua palidez. Recuso a sua essência.
Coloco as mãos sobre o movimento
do corpo e sigo. Como se não houvesse mais nada que fosse possível esperar da
vida senão a contínua tentativa da continuidade da exaustão de todos os gestos
que dançam em mim.
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