19/08/2015

sanGria


Ensaio a continuidade dos gestos no contraponto da exaustão.

Devasto a fraqueza na ilusão de que é possível chegar um pouco – nem que seja apenas um pouco – mais longe do que o aqui.

Confronto a imagem no espelho e recuso a sua agonia. Recuso a sua palidez. Recuso a sua essência.

Coloco as mãos sobre o movimento do corpo e sigo. Como se não houvesse mais nada que fosse possível esperar da vida senão a contínua tentativa da continuidade da exaustão de todos os gestos que dançam em mim.

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