Não se precisa dizer
absolutamente nada. O silêncio que se faz dentro das palavras por dizer é um
lugar de conforto quando lá fora só se ouvem os restos bélicos de diálogos
vetados à existência de qualquer verdade. Não é preciso que digas seja o que
for. Na verdade, nem sequer te quero ouvir. Escusas de começar a entoar seja
que melodia for. Nem precisas dizer meu nome. Soa mal na tua voz. Perde a sua verdade.
Se ficares aqui vais desaparecer
na sombra do tempo e vais chegar apenas ao que resta quando tudo em nós nos
abandona. E isso é a única verdade possível de existir hoje, aqui.
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