Apetece-me gritar a dor e fazer parar o tempo.
Cheira a limões acabados de colher e a mortes acabadas de anunciar.
Sei como ruem as vidas suspensas na certeza de que não é o tempo que se move. Eu quero que seja tempo do tempo se mover e da vida poder parar. Se pudermos parar, agora, talvez a morte que te acaricia a pele possa cessar, possa deixar-te ficar.
Quero gritar até que pare a dor do tempo não parar.
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