29/05/2022

Escrevo nas páginas vazias do tempo

as lágrimas que me fogem dos dedos cansados.

Dia após dia, 

mês após mês 

como se o tempo fosse um nada que é

como chumbo agrilhoado 

no meu andar. 

Não caminho, 

arrasto a existência.

Não vivo. 

Arrasto a vida.

Não encontro nada...

Tudo morreu contigo. 

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