Escrevo nas páginas vazias do tempo
as lágrimas que me fogem dos dedos cansados.
Dia após dia,
mês após mês
como se o tempo fosse um nada que é
como chumbo agrilhoado
no meu andar.
Não caminho,
arrasto a existência.
Não vivo.
Arrasto a vida.
Não encontro nada...
Tudo morreu contigo.
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