Procuro por ti no odor da minha pele quente.
Preciso ver-te para te saber no tempo.
Construo uma ideia de ti emersa no desejo que cresce em mim.
Idealizo, imagino-te feito de azul e de luar
de mar e de sol
de frio e de lava.
Imagino-te sobre minha pele com a intensidade com que a tinta acaricia esta folha de papel
eu folha, tu tinta
eu pauta, tu melodia.
Sento-me na aresta da pedra a escutar teu nome nas asas do vento.
Procuro por ti no limiar do tempo até me desfazer no segredo que se revela em mim.
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