15/11/2015

no reTurn

Sou o silêncio que te reveste a pele
a maré que retorna ao principio da noite
o assobio que te colhe na alma
a magia das estrelas que cedem à queda
Segura-me na mão enquanto atravessamos o rio
Segura-me nos passos enquanto seguimos este deserto
e talvez possamos não chegar a regressar.  

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