Não pares agora que a dança te
abraça na lentidão dos dias. Não cedas ao cansaço agora que a luz iniciou o
caminho até chegar ao lugar que fica reservado às coisas por dizer. Não partas
agora que quase começaste a chegar ao lugar de ti.
Olha para a frente de cada vez
que tiveres medo. Olha em frente e vê o caminho que se abre diante de ti,
diante da tua sombra, diante dos teus pés despidos. Não tenhas medo. Navega as ondas
como se dançasses sob o luar. Bebe a noite como se começasses a nascer. Diz todas
as palavras que te magoam e chora perante o que resta do mundo.
E renasce. E recomeça. E não
temas o por vir.
Não pares agora que aprendeste a
dançar(-te). Não cedas agora que começaste a olhar(-te). Não partas agora que
chegaste(-te) até aqui.
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