Repito uma memória de ti
no vestido que tuas mãos despiram na minha pele
nas palavras desobedientes que te correram dos dedos
num caminho que nos levava a nenhum lugar.
Por vezes
repito o sabor da tua indiferença na boca
para poder parar todas as palavras
de imediato
como um poema antigo.
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