A praia está deserta. Deserta como as terras do sul daquele continente onde já não vais há demasiado tempo. Deserta como os lugares que perdem a vida e os sonhos. Deserta como os espaços que deixam de se ocupar, como as bocas que deixam de rir. Se fechares os olhos sentes a água a desaparecer no céu. Sei que já não faz calor, não, o verão já chegou ao fim. Ainda assim, a água desaparece no ar. Quase, mas mesmo quase, como se nunca estivesse estado lá. Aqui. Ali. Neste lugar reservado, hoje e para todo o sempre, ao deserto abandonado e só que há em ti.
O "deserto abandonado e que só há em ti" fez-se "entre as minhas palavras" quase ditas "e a tua (in)capacidade de escuta".
ResponderEliminarPor ventura, muro "idealmente muito maior do que o teu", onde serão gentes de ninguém que "me estende as mãos à terra" ou não " (me) faz compreender"
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;-)
ResponderEliminarjulliet iluminada, bonito jogo.
coloca no teu blog.
queres? se te fizer sentido, é teu.
palavras minhas.palavras tuas.palavras tuas e minhas. sim?
será? fico na dúvida enquanto penso se será uma pergunta ou uma confirmação.
ResponderEliminaré meu e teu no lugar onde se despem palavras comuns no conforto do concreto de nenhures.
:)