a aspereza dos dias
sós.
nas mãos
o desencontro dos escombros
ternos.
nos olhos
a desventura esperançada despedaçada do sorriso
aventurado.
na chuva
a melodia do mais brando e cruel
silêncio.
no andar
a tentativa de fuga do esgar do fogo
vazio.
no mar
a possibilidade segura de não mais
respirar.
na porta
a certeza única do caminho a não fazer
jamais.
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