25/04/2019

saPere

Estou a viver na aresta do tempo. Revejo-me nas partículas de pó. Encontro-me nos resquícios das folhas que se despedem do inverno. Sossego-me no aroma das flores que acordam nos amores das manhãs de março. 

Sei exactamente quem sou e depois disso sei absolutamente mais nada. 


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