19/09/2018

juNho

dispo-me da angústia enquanto sangro por dentro dos teus dedos.
cais como chuva sobre minha pele. 
guardo teu odor dentro da minha alma e por dentro de minhas mãos até o dia terminar de existir por entre a memória-cada vez mais vaga - que sei ser a imagem de ti.
dispo-me de todas as imagens enquanto escorrem meus dedos na chuva do teu sangue. 

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