são como alísios
estes ventos que carregam sobre suas penas
todas as lágrimas desfeitas em pó
de todos os desertos
que nascem
e morrem
na fronteira de todos os gritos
que o silêncio morde nos dedos
onde reside a solidão de cada um de nós.
são ventos que trazem ventos
que não levam lágrimas de volta.
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