Meu corpo adensa-se na névoa que cobre o inverso da noite.
Sinto tua mão a subir pelo meu ventre,
pelo meu tronco,
pelo meu peito,
até parar,
segura e firme,
no meu pescoço.
Deleito-me na ausência e sinto o fogo que te arde mas te não consome.
Permito-me terminar num êxtase de cinzas até a noite voltar a ser verso.
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