26/10/2020

seguras tua mão na minha como se temesses ficar sem chão. minha pele diz-te que não há futuro possível aqui. tua voz diz-me que teu corpo mente perfeitamente na ilusão da noite que arrefece quando o outono se deita sobre o espaço que sobra entre o que falta dentro da (im)possibilidade.

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