Não quero que faças nada.
Não quero sequer que me fales ou que olhes para mim. Que tentes. Que procures.
Deixa.
Deixa-me.
Já me abandonaste há tanto tempo que é absurdo ainda estares aqui.
Não me procures nos restos de comida nem de pó.
Já não estou neste lugar há tanto tempo que já nem me lembro bem a que cheiras.
Sabes que no infinito as linhas paralelas não se tocam. Sabes que no infinito não há mais do que buracos negros e nós chegamos a ver o fim disso que não tem fim sem precisar lá chegarmos.
Se pudesse já estava com o resto do corpo largado na terra húmida.
Se pudesse já não estava aqui e já não respirava.
E se pudesse ser de outra forma já nem te lembrarias meu nome eu já não teria nada por que esperar.
Não quero sequer que me fales ou que olhes para mim. Que tentes. Que procures.
Deixa.
Deixa-me.
Já me abandonaste há tanto tempo que é absurdo ainda estares aqui.
Não me procures nos restos de comida nem de pó.
Já não estou neste lugar há tanto tempo que já nem me lembro bem a que cheiras.
Sabes que no infinito as linhas paralelas não se tocam. Sabes que no infinito não há mais do que buracos negros e nós chegamos a ver o fim disso que não tem fim sem precisar lá chegarmos.
Se pudesse já estava com o resto do corpo largado na terra húmida.
Se pudesse já não estava aqui e já não respirava.
E se pudesse ser de outra forma já nem te lembrarias meu nome eu já não teria nada por que esperar.
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