fecho os olhos
dispo a roupa
seguro os pés despidos na madeira aquecida pelo inferno do verão.
anseio teus dedos a contornarem meu nome
a desfazerem-se na minha pele.
beijo-te
no silêncio perfeito
num momento de apneia em que o mundo inteiro desaparece
por breves segundos
fecho os olhos.
mais nada existe agora.
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