03/01/2019

seGreDo

Sinto tuas mãos segredarem-me na pele a tristeza que há no lugar em que te perdes. 
A certeza incerta que reside na presença de quem está quase sempre absolutamente ausente. 
Os navios apartam do rio. Faz frio na madrugada que me impele ao recuo e me impede a queda.
Coloco-te no lugar solitário que se reserva indefinidamente à imperfeita perfeição do silêncio que morre por dentro dos segredos. 

Sem comentários:

Enviar um comentário