Não te consigo ouvir. Escutar cada movimento teu é uma parte
de mim que morre em agonia. Não tenho para onde fugir nem sequer já tenho a
força que precisava para o fazer. Perdoa-me.
Não me consigo mover desta cadeira. Respiro lenta e
brevemente. Não tenho a certeza de estar vivo. Só o caos me atravessa em
chicotes improváveis. E mais nada posso tolerar depois de hoje.
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