como se todas as peças de todos os gestos
fossem meros restos de vidro
como que pisados
como que esmagados
tudo em que tocas desfaz-se perante o olhar meu que te olha
por mais que tente compreender a que lugar pertence cada fragamento,
não consigo
como se fosse um puzzle incompleto a que
infinitamente,
faltará sempre
pelo menos,
uma peça
caminho com as mãos descalças sobre os vidros de ti
rasgado a carne da pele para me saber
a quase morrer.
Sem comentários:
Enviar um comentário