estou de olhos fechados. virado para a parede. nunca vi tão claramente como agora. não há nada para além de escuridão em redor. mas é agora que eu vejo. junto a pele à cal. fundo-me com a pedra. mastigo os restos de pó e deixo-me envolver pela putrefacção das formas. estou de olhos fechados a olhar para mim. só agora consigo ver tudo. cruzo os braços. quebro os ossos. vazo o interior de mim e espero. de olhos fechados. virado para ti.
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