A música não é suficiente.
Do outro lado da rua violência nos gestos e nas palavras colocam duas naturezas humanas em conflito.
A música não é suficiente para abafar o som.
A rua fria no frio da noite e depois um café de porta aberta. De paredes sujas. De sons desfeitos na antiguidade do chão e das rugas de quem lá passa.
A música não chega para fazer esquecer.
Depois o outro lugar. O lugar que a noite esperava encontrar longe do vazio, fora do abismo. Tu encostado ao balcão a olhar-me sem saberes porquê. A querer-me sem perceberes porquê. A seres incapaz sem quereres saber porquê. Eu na espera incapaz de quem nada espera mais. A olhar-te nos olhos que viam sem me ver e percebi tudo quando tive de te deixar vazia. É que nem a música é suficiente para nos fazer compreender que já desaparecemos há demasiado tempo para nos podermos ver nos olhos.
Do outro lado da rua violência nos gestos e nas palavras colocam duas naturezas humanas em conflito.
A música não é suficiente para abafar o som.
A rua fria no frio da noite e depois um café de porta aberta. De paredes sujas. De sons desfeitos na antiguidade do chão e das rugas de quem lá passa.
A música não chega para fazer esquecer.
Depois o outro lugar. O lugar que a noite esperava encontrar longe do vazio, fora do abismo. Tu encostado ao balcão a olhar-me sem saberes porquê. A querer-me sem perceberes porquê. A seres incapaz sem quereres saber porquê. Eu na espera incapaz de quem nada espera mais. A olhar-te nos olhos que viam sem me ver e percebi tudo quando tive de te deixar vazia. É que nem a música é suficiente para nos fazer compreender que já desaparecemos há demasiado tempo para nos podermos ver nos olhos.
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