Por vezes,
a pele da tua voz
é tecida com as linhas desfasadas dos fragmentos dos gritos e das preces que te ocupam os dedos,
dos segredos e dos silêncios que te prendem as asas,
das palavras e dos beijos velados que te restringem a essência,
da pedra talhada de mãos abertas sob o olhar da água e do abismo da escarpa.
Por vezes,
a tua voz,
tem o sabor do cansaço da tristeza.
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