Deparo-me com o crepúsculo que descende de um lugar que ninguém sabe onde começa e que traz o anúncio de uma noite que se prevê de um breu intransponível.
Conto os dedos das mãos para me recordar do teu toque. A perfeição de teus lábios a dizerem meu nome deitados sobre a minha pele desfeita pela angústia que se esconde dentro do oceano.
Deixei que teu olhar me sussurrasse a certeza do que existe no preciso momento em que pronuncias o meu nome e me tocas com a profunda honestidade do que resta dentro de tua alma.
Conta-me uma história para eu adormecer na espera que me desfaz enquanto espero que voltes a entrar pelo cinzento que se abate sobre o portão desta casa triste e que anuncia o começo de mais outra noite de vigília.
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